22.05.2025 às 15:51h - atualizado em 22.05.2025 às 15:54h - Santa Catarina
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta quinta-feira, 22, que análises laboratoriais descartaram a gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste catarinense. Conforme a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o caso continua em investigação para obtenção do diagnóstico final sobre a causa da mortalidade, o que deve ser concluído em uma semana. A suspeita era analisada pela pasta desde domingo (18). Outros três casos suspeitos seguem em investigação no Estado.
O Mapa ainda investiga um caso em Garopaba, no Sul, em Chapecó, no Oeste e um terceiro registrado em Concórdia, também no Oeste. Casos em aves silvestres e em aves de subsistência, que não sejam os notificados em granjas comerciais, estão acontecendo no Brasil desde 2023.
SC reforça segurança
Os casos suspeitos em Santa Catarina surgem após a confirmação de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, na última quinta-feira (15). Desde então, o Estado proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do estado gaúcho, em função da declaração de emergência publicada pela portaria MAPA nº 795.
O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo.
A Secretaria e a Cidasc consideram o momento de atenção máxima, por conta da relevância econômica e social da avicultura para Santa Catarina. Novas medidas podem ser anunciadas pela Cidasc conforme a evolução do cenário, com o intuito de proteger a avicultura catarinense.
Riscos de transmissão da gripe aviária
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul, o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. A transmissão ocorre principalmente em pessoas que possuem contato com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos.
“A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada”, disse o Cevs em nota.
Fonte: NSC Total
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